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| filme 21 | CILADA.COM

Um filme que é uma cilada.

A decisão estava tomada: vamos ao cinema!!! Convite recebido durante a tarde. Em que pese o frio, a preguiça de alguém que mora em Piratininga (quase Região dos Lagos, como dizem alguns amigos), o preço do ingresso e o cinema lotado (odeio!) por ser uma estréia, resolvi ir.

Cilada.com é transposição para a tela grande da série estrelada por Bruno Mazzeo. O diretor José Alvarenga e uma turma com quase todos os atores do seriado completam o elenco (há ainda a participação especial de comediantes como Dani Calabresa). Bruno (personagem do próprio Mazzeo) trai a namorada. Ela para se vingar da traição coloca um vídeo dos dois transando na internet (se a moda pega, hein?). Acontece que, no vídeo, Bruno completa sua atividade sexual em módicos 12 segundos. Após esse fato, que desencadeia os outros acontecimentos previstos no roteiro, temos uma sequência infindável de piadas sem nenhuma graça ou de gosto duvidoso.

É complicado quando os dois melhores momentos de uma comédia que quer se vender como inteligente, ácida e descolada são uma reunião do Grupo de Ejaculadores Precoces e a cena da tentativa de reconciliação do casal (que apesar de ser fofa, já vimos muito parecidda no filme Simplesmente Amor, de Richard Curtis).

Cilada na telona, cilada fora dela! A sessão estava programada para as 00:30 horas. Sendo assim, enrolamos para sair. A casa do amigo fica relativamente próxima ao Plaza Shopping (Niterói não tem mais cinemas de rua). Vinho pra cá, filézinho aperitivo pra lá (que, por sinal, estava pra lá de delicioso), enrolamos tanto que saímos atrasados. Seguiu-se uma correria desenfreada pelas ruas da cidade. Um freia e acelera o carro que me deixou mais tonta que o vinho.

Qualquer chegada esbaforida ao cinema significa problemas. Primeiro que não temos tempo para comprar os quitutes de lei. Sequer um refrigerante. Segundo que pode acontecer um erro ao entrar na sala de projeção.  E não é que fomos brindados com um erro exatamente assim! Sala 1 era a correta. Sala 3 foi a que entramos. Nela passava o mesmo filme, com 20/30 minutos adiante do filme da Sala 1. Terceiro problema ao chegar atrasado nos filmes: não sobram lugares para que o grupo sente unido. Não sobrou outra alternativa e fomos para a segunda fileira. Péssimo. Mas, ficou pior. Ao nosso lado um pai, uma mãe e uma criança que falou do primeiro ao último minuto de projeção. O figurinha estava num dia de pestinha grau mil! Falava alto, perguntava aos pais porque ninguém ria (nem a criança entendia como pode uma comédia que não faz rir!). O “responsáveis” nem aí. Dei uns quatro olhares fulminantes, soltei os famosos “tsc tsc”, mas de nada adiantou. A cilada estava completa. Do início ao fim! 

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Renata Jamús
É uma apaixonada por cinema. Foi mestre em "discursos do Oscar" na infância. Teve três ou quatro muito bons, que eram constantemente lidos para os pais babões de plantão. Os mitos hollywodianos eram como amigos da rua. Habitavam sua casa, desde sempre. | COLEÇÃO DE FILMES | FACEBOOK | TWITTER

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