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| filme 6 | WALL.E

O amor supera qualquer obstáculo?

wall.e


Estamos em 2700 e o robozinho Wall.E é o único habitante do planeta Terra. O lixo tomou conta de tudo e os humanos que restavam vivem, agora, numa nave chamada Axion. Nosso herói de lata é, na verdade, um robô reciclador. Vai juntando lixo, prensando e formando quadradinhos de sucata. É o último remanescente de milhares de outros robôs que faziam a mesma tarefa, mas pifaram antes do tempo.

Wall.E é o dono do pedaço. Tem sua casinha, onde junta quinquilharias das mais variadas. Tem também uma TV e um videocassete, onde assiste musicais. Sua única companheira é uma baratinha.

Em uma de suas andanças, Wall.E acha uma planta. Recolhe, coloca dentro de uma bota velha e leva para sua “casa”. Poucos dias depois a vida do robozinho muda. Uma nave, trás uma robô exploradora: Eva. Wall.e se vê subiamente apaixonado. Mostra a sua casa para Eva. Indica suas preferências, entrega seus brinquedos.

eva

A primeira vez que vi o filme foi no cinema. Sou fanática por animações. Das mais infantis, até as de cunho mais rebuscado. A meia hora inicial do filme é fantástica. Praticamente cinema mudo. A expressão facial do Robô Herói é quase humana, na verdade é mais que humana (mesmo parecendo paradoxal). 

Falemos do Wall.E. O sujeitinho é um romântico. Assim que Eva aparece ele faz de tudo pra chamar atenção. Até que começa a conquistar o coração da mocinha. Depois que um incidente deixa a sua paixão impossibilitada de manter contato ele não sossega até encontrar uma forma de estar com ela novamente. A forma como Wall.E encara o amor que sente por Eva é rara. Raro de ver em humanos. Um por um, eles vão superando todos os obstáculos. E também as diferenças.

Oiii...
A opção da Pixar pelas duplas protagonistas é, aqui, mais uma vez acertada. A dinâmica que move o filme é a busca incansável do Wall.e para ficar em paz com sua amada. As sequências que envolvem os dois, tanto na Terra quanto no espaço são sensacionais. Além disso, temos algumas lembranças de outros filmes geniais de ficção científica: reparem numa referência mais do que especial ao famoso HAL 9000 de 2001 - Uma odisseia no espaço. Não se pode falar que estamos diante de um desenho para crianças. E sim, um clássico atemporal que certamente fará a alegria de muitas gerações. E que fique de lição: dois robozinhos ensinando os humanos sobre o mais nobre dos sentimentos.


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Renata Jamús
É uma apaixonada por cinema. Foi mestre em "discursos do Oscar" na infância. Teve três ou quatro muito bons, que eram constantemente lidos para os pais babões de plantão. Os mitos hollywodianos eram como amigos da rua. Habitavam sua casa, desde sempre. | COLEÇÃO DE FILMES | FACEBOOK | TWITTER