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| filme 82 | HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE - PARTE I
O início do fim.
A última parte da saga “Harry Potter” foi lançada em um livro de muitas, muitas páginas. A versão em português conta com quase mil. Foi por esse motivo, e pela riqueza de detalhes contida em cada trecho, que foi decidido que o último livro seria adaptado em duas produções para o cinema.
“Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte 1” foi lançado em novembro de 2010 e, como esperado, foi um sucesso de bilheteria. Indicado a incontáveis prêmios de diversas academias (sendo as principais: Oscar, BAFTA, MTV Movie Awards, Teen Choice Awards, National Movie Awards, dentre outras), o filme tornou-se uma espécie de pré-final. Apesar de o enredo tratar do último ano da franquia, todo o suspense foi deixado para o último filme. Isso não impediu que a produção tivesse elementos que sempre existiram (e foram se intensificando) durante toda a saga. Muito mistério, magia, perigos, morte, luta entre o bem e o mal, fantasia, paixões, descobertas, amizade, amor, brigas, conflitos com professores, saudades e medo – elementos típicos de toda história adolescente. Ainda que os jovens da vez já tenham enfrentado muitos problemas de gente grande. Em uma das primeiras cenas do filme, temos a situação engraçada e visualmente fantástica, de ver vários Harrys na mesma tela. O diretor David Yates conseguiu reproduzir, com maestria, o que é descrito pela autora J.K. Rowling em seu livro.
O início do filme já mostra o que vai ser o tema central: a busca pelas Horcruxes, os fragmentos espalhados da alma de Voldemort. Harry e seus melhores amigos – Rony e Hermione – saem em busca de cada pedaço para destruí-los e, assim, tentar vencer de vez o antagonista que ameaça a vida deles e de toda a sociedade bruxa. Sem maior apoio, os três garotos abandonam a escola e partem quase que sem rumo, buscando tais fragmentos. Ao mesmo tempo, o perigo ronda a escola de Hogwarts e a vida de todos os bruxos que não se submeteram ao Lord das Trevas. Mortes e situações macabras, cenas horripilantes de magia negra vão tomando conta da tela, enquanto vemos os bruxinhos se esquivando e procurando o que precisam. No momento em que os garotos se encontram com os seus perseguidores, o elfo doméstico Dobby (sim, o mesmo do segundo filme) entra em ação para ajudá-los e paga um preço muito caro pela bondade.
O filme, eletrizante, serviu de aperitivo pro que viria a seguir. A segunda parte de “Harry Potter e as Relíquias da Morte” seria lançada meses depois.