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| filme 83 | HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE - PARTE II
Dez anos. A mesma saga. Os mesmos atores. Um sucesso ascendente. Milhões de fãs de todas as idades. Bilheterias históricas. Sem dúvidas, uma lenda.
“Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte 2” é o último filme da franquia que começou em 2001, com o filme “e a Pedra Filosofal”. De lá pra cá, dez anos depois, quantas mudanças. E o mesmo objetivo: adaptar da forma mais fiel possível os sete livros da inglesa J. K. Rowling. Foi por esse motivo – a busca pela correspondência – que o último livro deu origem a duas rodagens para o cinema. O primeiro estreou em novembro de 2010. O segundo, em julho de 2011. Como de se esperar, desbancou um recorde atrás do outro. As bilheterias são absolutas – foi o filme que mais vendeu em pré-estréia na história do cinema. Recorde também de bilheteria IMAX, além de conferir à saga a posição de série mais lucrativa, tendo ultrapassado a lendária Star Wars. Números à parte, a aceitação do público foi unicamente positiva. É comum que filmes que retratam livros de grande público tenham críticas severas, o que não foi o caso. O último filme do bruxinho arrebatou todos. Com efeitos sensacionais e qualidade digna de prêmios cobiçados, não poderia ser diferente.
O último filme continua com a tarefa árdua de Harry Potter, Rony Weasley e Hermione Granger de encontrar e destruir horcruxes, as partes perdidas da alma de Lord Voldemort. Só assim, poderiam almejar exterminar por fim com o maior bruxo das trevas de todos os tempos. Enfraquecidos após o embate retratado no final do filme anterior, os garotos saem para o tudo ou nada. Enfrentam esquemas de segurança, desafiam gente poderosa e, por fim, chegam à sequência final, onde tudo é resolvido.
A morte chegou. Mas para quem? Essa é uma questão que ficou sob sigilo até os últimos dias antes do lançamento do livro. Para quem não leu, a dúvida permanece, e não serei eu a revelar o desfecho tão inusitado.
Grandes nomes estiveram envolvidos em toda a produção, durante dez anos. Vimos crescer meninos crus que se transformaram em artistas talentosos e adultos, na melhor acepção do termo. Vimos um Daniel Radcliffe (Harry Potter) brilhar em cenas complicadas, difíceis e emocionantes. Vimos um Rupert Grint (Rony Weasley) deixar pra trás sua infância sem perder a face da inocência e a jovialidade que lhe proporciona ser tão divertido. E vimos a maior das estrelas que a saga poderia ter revelado: Emma Watson (Hermione Granger) que estreou como o patinho feio e terminou como a mais bonita e interessante personagem. (Emma inclusive, hoje em dia, disputadíssima no mercado cinematográfico). Contamos também com grandes nomes, como Richard Harris (o primeiro Dumbledore), Ralph Fiennes (Voldemort), Robbie Coltrane (Hagrid), a inexplicável Helena Bonham Carter (Belatrix Lestrange) e a consagrada Maggie Smith (Minerva McGonagall), que ajudaram a abrilhantar o cenário, também incontestavelmente surreal.
Diretores de sucesso, outros mais jovens, mas todos talentosíssimos. Investimentos milionários, faturamento bilionário. E uma história que marcou uma geração, tomou conta dos cinemas ano após ano e eternizou o bruxinho Harry Potter e sua cicatriz.
“O garoto que sobreviveu” não morrerá jamais na história do cinema.